sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Mais piadas nerds

Pizza

Por que o Fóton não pode fazer pizza?
R: Por que ele não tem massa.


Alô

Sabe como um átomo atende o telefone?
R: Próton!!

Fatalidade

O que é pior que cair um raio na sua cabeça?
R: Cair um diâmetro



Fonte: https://www.mensagenscomamor.com/piadas-nerds

Angiospermas



São as mais comuns e variadas dentre as espécies de plantas. As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às gimnospermas, as angiospermas apresentam duas novas adaptações evolutivas: as flores e os frutos.

Laranjeira: um exemplo de angiosperma

Flores 
As flores são coloridas e muitas vezes também exalam odor agradável. Elas produzem um líquido açucarado - o néctar - que serve de alimento para as abelhas e outros animais. Porém, há também flores que não têm nenhuma dessas características.  É das flores que as angiospermas produzem sementes e frutos.
As partes da flor
 Órgãos que sustentam a flor, tais como:
·         Pedúnculo – liga a flor ao resto do ramo.
·         Receptáculo – dilatação na zona terminal do pedúnculo, onde se inserem as restantes peças florais.
Órgãos que protegem a flor:
Envolvem as peças reprodutoras propriamente ditas, protegendo-as e ajudando a atrair animais polinizadores. O conjunto dos órgãos de proteção designa-se perianto. Uma flor sem perianto diz-se nua.
·         Cálice – conjunto de sépalas, as peças florais mais parecidas com folhas, pois geralmente são verdes. A sua função é proteger a flor enquanto botão.
·        Corola – conjunto de pétalas, peças florais geralmente coloridas e perfumadas, com glândulas produtoras de néctar na sua base, para atrair animais.

Órgãos de reprodução
     Folhas férteis modificadas, localizadas mais ao centro da flor e designadas esporófilos. As folhas férteis masculinas formam o anel mais externo e as folhas férteis femininas o mais interno.
·      Androceu – parte masculina da flor composta por um conjunto dos estames (folhas modificadas) ou esporófilos masculinos (pois sustentam os esporângios). Há também o filete e a antera;
·      Gineceu – parte feminina da flor composta pelos carpelos. Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, designada estigma. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização.

Estruturas de uma flor adulta

 Frutos
Os frutos contêm e protegem as sementes de modo a auxiliá-las na disseminação pela natureza. Muitas vezes eles são coloridos, suculentos e atraem animais diversos, que os utilizam como alimento e os ajudam na conquista de novos territórios para as plantas, uma vez que dispersam as sementes. O fruto é formado pelo pericarpo, parte do ovário que se desenvolve e envolve as sementes.
Estruturas dos frutos (partes do pericarpo):
·         Epicarpo – revestimento externo;
·         Mesocarpo – camada intermediária;
·         Endocarpo – revestimento da cavidade do fruto.
Tipos de frutos:
·         Carnosos – mesocarpo comestível e adocicado;
·         Secos – sem mesocarpo suculento (ex: as castanhas);
·         Pseudofrutos – não se originam do ovário.
 

Grupos de angiospermas

As angiospermas foram subdivididas em duas classes: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas.
Exemplos de angiospermas monocotiledôneas: capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, bromélias e orquídeas.
Exemplos de angiospermas dicotiledôneas: feijão, amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola, roseira, morango, pereira, macieira, algodoeiro, café, jenipapo, girassol e margarida.
                                                Monocotiledônea: cebola

Monocotiledôneas vs Dicotiledôneas

MONOCOTILEDÔNEAS
DICOTILEDÔNEAS
Raiz
Fasciculada  (“cabeleira”)
Pivotante ou axial (principal)
Caule
Em geral, sem crescimento em espessura (colmo, rizoma, bulbo)
Em geral, com crescimento em espessura (tronco)
Distribuição de vasos no caule
Feixes líbero-lenhosos “espalhados”(distribuição atactostélica = irregular)
Feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo  (distribuição eustélica = regular)
Folha
Invaginante: bainha desenvolvida; uninérvia ou paralelinérvia.
Peciolada: bainha reduzida; pecíolo;   nervuras reticuladas ou peninérvias.
Flor
trímera (3 elementos ou múltiplos)
Dímera, tetrâmera ou pentâmera
Embrião
Um cotilédone
Dois cotilédones
Exemplos
Bambu; cana-de-açúcar; grama; milho; arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras.
Eucalipto; abacate; morango; maçã; pera; feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata.


Diferença responsável pela denominação dos dois grupos:
O embrião da semente de angiosperma contém uma estrutura chamada cotilédone. O cotilédone é uma folha modificada, associada a nutrição das células embrionárias que poderão gerar uma nova planta.
·         Sementes de monocotiledôneas. Nesse tipo de semente, como a do milho, existe um único cotilédone; daí o nome desse grupo de plantas ser monocotiledôneas (do grego mónos: 'um', 'único'). As substâncias que nutrem o embrião ficam armazenadas numa região denominada endosperma. O cotilédone transfere nutrientes para as células embrionárias em desenvolvimento.
·         Sementes de dicotiledôneas. Nesse tipo de semente, como o feijão, existem dois cotilédones - o que justifica o nome do grupo, dicotiledôneas (do grego dís: 'dois'). O endosperma geralmente não se desenvolve nas sementes de dicotiledôneas; os dois cotilédones, então armazenam as substâncias necessárias para o desenvolvimento do embrião. 
 
 



Tecidos Vegetais: principais funções
·         Crescimento – promovido pelo meristema;
·         Condução de seiva – promovido pelo xilema, que conduz seiva mineral, e pelo floema, que conduz seiva orgânica;
·         Revestimento – epiderme (revestimento externo) e periderme (reveste os órgãos);
·         Preenchimento, armazenamento e fotossíntese – parênquima;
·     Sustentação – colênquima (atua nos órgãos vegetais jovens), que possui células vivas e paredes de celulose, e esclerênquima (sustenta os órgãos), que possui paredes com substâncias que impedem as trocas com o meio;
·         Excreção e secreção.

 Órgãos Vegetais
   Raízes: propiciam a fixação da planta ao substrato, absorvem água e sais minerais e, em algumas angiospermas, armazenam nutrientes.
            Estruturas das raízes:
·         Coifa – ‘’capuz’’ que protege os tecidos da extremidade da raiz;
·         Região de alongamento – sem ramificações laterais; Possui tecidos meristemáticos;
·         Região polífera – absorção;
·         Região de ramificação – ramificação e desenvolvimento das raízes laterais.


     Tipos de raízes:
·         Aquáticas: são finas, possuem coifa bem desenvolvida e auxiliam na flutuação da planta;
·         Subterrâneas: raízes tuberosas que se desenvolvem dentro do solo, fixam e absorvem água e sais minerais e armazenam nutrientes;
·         Aéreas: desenvolvem-se mantendo contato direto com a atmosfera, funcionam como estratégias de fixação e obtenção de água e refletem as adaptações da planta a seu ambiente.
Tipos de raízes


Caules
Porções aéreas da planta onde se desenvolvem os ramos, as folhas e as flores.
            Estruturas dos caules:
·         Gemas - atuam no crescimento dos órgãos;
·         Nós – onde se originam as gemas (saliências ou região mais larga no caule);
·         Entrenós – não originam gemas.

Tipos de caules:
·         Aquáticos – são fotossintetizantes, armazenam o ar para flutuar e podem estar completa ou parcialmente submersos;
·         Subterrâneos – desenvolvem-se dentro do solo, podem acumular substâncias nutritivas, como acontece no gengibre;
·         Aéreos – são os mais abundantes e podem ser eretos ou rastejantes.
Estruturas de um caule





   Folhas
   Expansões laterais do caule com função de fotossíntese, transpiração e respiração.
            Estruturas das folhas:
·         Limbo – parte mais larga;
·         Pecíolo – une o limbo ao caule;
·         Bainha – envolve o caule.

      Tipos de folhas: simples ou compostas
      Modificações das folhas:
·         Cotilédones – primeira folha do embrião;
·         Gavinhas foliares – suporte;
·         Brácteas – base da folha/atraem insetos;
·         Espinhos – defesa;
·         Catafilos – recobrem o caule subterrâneo.
Estruturas de uma folha








REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/angiospermas.php
Livro: Ser Protagonista Biologia – Volume 2, obra coletiva produzida por Edições SM