LEISHMANIOSE
A Leishmaniose é uma
doença infecciosa, porém não contagiosa causada por protozoários do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se
multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do
indivíduo. Há dois tipos de Leishmaniose: Leishmaniose tegumentar ou cutânea
(mais conhecida como úlcera de Bauru ou ‘’ferida brava’’) e a Leishmaniose
visceral ou calazar.
A leishmaniose tegumentar (provocada por três
espécies do protozoário: a Leishmania
braziliensis, a L. guyanensis e a
L.amazonensis) caracteriza-se por
feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do
corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da
garganta.
A leishmaniose visceral (causada
pelo protozoário Leishmania chagasi)
é uma doença sistêmica, pois acomete vários órgãos internos, principalmente o
fígado, o baço e a medula óssea, onde o parasita destrói as células de defesa
do organismo (leucócitos), deixando a pessoa exposta a infecções diversas. Esse
tipo de leishmaniose ataca essencialmente crianças de até dez anos (após essa
idade, torna-se menos freqüente). É uma doença de evolução longa, podendo durar
alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
Leishmania
Transmissão
A leishmaniose é
transmitida pelas fêmeas do mosquito do gênero Lutzomyia, conhecidos como ‘’mosquito – palha’’ ou ‘’birigui’’, que
têm hábitos noturnos e habitam locais úmidos e escuros próximos a depósitos de
lixo orgânico perto de rios e lagos.
As fontes de infecção das
leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos
hematófagos (que se alimentam de sangue), que abrigam o parasita em seu tubo
digestivo, porém o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Na leishmaniose cutânea, os
animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres,
tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral, a principal fonte de infecção
é a raposa do campo.
Lutzomyia
Sintomas
Os
sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar,
surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar
uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também
a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no
nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição,
palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento
do fígado e do baço.
Diagnóstico
O diagnóstico da
leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim
como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por
profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser
prioritários, pois ela pode levar à morte.
Medidas Profiláticas (de prevenção)
*Evitar construir
casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;
*Fazer dedetização,
quando indicada pelas autoridades de saúde;
*Evitar banhos de
rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
*Utilizar
repelentes na pele, principalmente quando estiver em matas de áreas onde há a
doença;
*Usar telas
protetoras em janelas e portas;
*Eliminar cães
com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, para evitar o aparecimento
de casos humanos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livro: Ser Protagonista Biologia – Volume 2,
obra coletiva produzida por Edições SM
Medidas Profiláticas (de prevenção)
*Evitar construir
casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;
*Fazer dedetização,
quando indicada pelas autoridades de saúde;
*Evitar banhos de
rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
*Utilizar
repelentes na pele, principalmente quando estiver em matas de áreas onde há a
doença;
*Usar telas
protetoras em janelas e portas;
*Eliminar cães
com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, para evitar o aparecimento
de casos humanos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livro: Ser Protagonista Biologia – Volume 2,
obra coletiva produzida por Edições SM