domingo, 5 de junho de 2016

Filo Cnidaria

Filo Cnidaria

O filo Cnidaria possui duas formas de animais, os pólipos e as medusas.

Pólipo

Medusa


As medusas possuem uma forma corporal que lembra um guarda-chuva. Sua boca está no centro da face inferior do corpo, onde é rodeada por tentáculos (urticantes) que servem para se defender, por ter efeito paralisante, ou também uma forma de predar. Elas têm capacidade de se locomover por nado livremente (geralmente limitada), ou através de correntes de água. Elas possuem órgãos sensoriais mais sofisticados que os pólipos como o de equilíbrio e ocelos que os orientam durante a natação.
Os pólipos possuem uma forma corporal cilíndrica e podem viver fixos à um substrato (como rochas), como geralmente fazem, ou se locomoverem por cambalhotas. Sua boca se localiza na região superior, rodeada e tentáculos que possuem grande concentração de cnidócitos.


 Reprodução

 *Reprodução Assexuada


Pólipos geralmente se reproduzem por brotamento. Onde um broto surge de uma dobra da parede corporal, compartilhando a cavidade gastrovascular do pólipo gerador. Com a boca formada e tentáculo feitos, o broto se destaca e origina um novo indivíduo.

*Reprodução Sexuada



As medusas se reproduzem sexuadamente. Onde elas geram zigotos que originam larvas ciliadas se desenvolvem em jovens medusas que não se fixam e se desenvolvem em medusas adultas.
Já nas anêmonas-do-mar os adultos podendo apresentar sexos separados ou ser hermafroditas formam os gametas pela gastroderme, fecundando na cavidade gastrovascular. O zigoto origina as larvas ciliadas que se deslocam por dias afastando-se dos organismos parentais, até fixar-se em um substrato se transformando em pólipo.
Metagênese é quando em um ciclo de vida há duas diferentes formas de organismo para a mesma espécie. Como o pólipo e a medusa. Em que na fase da medusa, os gametas se fecundam gerando os zigotos de forma sexuada. Este origina o pólipo que por estrobilação, uma forma de reprodução assexuada, que gera medusas novamente.



Referências Bibliográficas

Livro: Ser Protagonista Biologia – Volume 2, obra coletiva produzida por Edições SM

www.sobiologia.com.br 






Poríferos


Reprodução dos Poríferos

           Os poríferos, também conhecidos como esponjas, podem se reproduzir de maneira sexuada ou assexuada, de acordo com as condições do ambiente em que vivem.

Reprodução Sexuada

            A maioria dos poríferos são hermafroditas. Os gametas são originados em células denominadas gonócitos, que derivam dos amebócitos. Os gametas masculinos, os espermatozoides, quando estão maduros, saem da esponja através do ósculo para, em seguida, penetrar em outra esponja através dos poros, carregada pela corrente de água. Os coanócitos captam os espermatozoides, transferindo-os para os óvulos, localizados na mesogléia, ocorrendo a fecundação, que é interna. A maior parte das esponjas são vivíparas, sendo que após a fecundação o zigoto é retido e passa a receber nutrientes da esponja, até haver a liberação de uma larva flagelada, que  sai do corpo da esponja, nada com a ajuda de cílios e se fixa, por exemplo, numa rocha, onde se desenvolve até originar uma nova esponja.

Reprodução assexuada

            Os poríferos possuem uma extraordinária capacidade de regeneração, podendo se reproduzir através do processo de brotamento externo ou interno, regeneração ou gemulação ou por meio de um broto que dará origem à uma esponja adulta. As esponjas que se reproduzem pelo processo assexuado, possuem o material geneticamente idêntico ao de seu genitor.

              *Brotamento: ocorre em algumas esponjas, que ocupando um ambiente adequado em termos de temperatura, de oferta de oxigênio e de alimento, crescem bastante e podem desenvolver brotos laterais.o broto formado por amebócitos aparece no corpo da esponja, podendo sair e originar outro indivíduo ou permanecer preso, originando colônias.

              *Fragmentação ou Regeneração – as esponjas possuem enorme capacidade de regeneração. Quando cortadas em vários fragmentos e colocadas em condições favoráveis, cada fragmento pode originar um novo indivíduo.

              *Gemulação: ocorre quando algumas esponjas de água doce ficam sujeitas à escassez de água, geram pequenas bolsas, que contêm células com atividades metabólica quase nula, protegidas por um revestimento resistente. Quando a disponibilidades de água volta, forma-se nova esponja. Este tipo de reprodução assexuada ocorre necessariamente apenas em espécies dulcícolas. São formadas por células indiferenciadas e cercadas por um rígido envoltório.


Referências:

http://www.infoescola.com/animais/reproducao-dos-poriferos/

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/porifero2.php

http://www.todamateria.com.br/poriferos/

Poríferos


Estrutura dos poríferos


O filo dos poríferos, que vem do latim porus (poro), e ferrer (ter) é constituído basicamente pelos seres chamados de esponjas. São os primeiros do Reino Animal a possuir cooperação e comunicação celular, além da substância colágeno, que impede que as células se separem.
Suas células herdaram características de duas organizações celulares. Dos coanócitos ela recebeu a capacidade de capturar o próprio alimento, além da produção de um fluxo de água. Dos amebícitos ela obteve a capacidade de regeneração, transportar os nutrientes para todas as células e também dos gases (CO2 e O2).

      
         As esponjas são animais sem simetria ou com simetria radiada, diploblásticos, acelomados e sem cavidade digestiva.

          A simplicidade da estrutura das esponjas é tal que, se forem trituradas e passadas por uma peneira, de modo a separar as suas células, estas poderão reagrupar-se e formar novamente uma esponja, em tudo semelhante á original. Embora pluricelulares, os poríferos têm uma estrutura corporal diferente dos demais metazoários, as células do corpo das esponjas apresentam mesmo um certo grau de independência, sem coordenação por células nervosas e não se organizam em tecidos, não apresentando, portanto, tecidos verdadeiros, nem sistemas de órgãos.

         Outro aspecto intrigante da biologia das esponjas é o fato de serem os únicos animais cuja abertura principal do corpo é exalante. No entanto, a maioria das esponjas reage ao toque, especialmente em volta da sua abertura principal, embora os estímulos sejam conduzidos lentamente, provavelmente célula a célula.

         A parede do corpo é constituída por 2 camadas celulares. A camada externa é formada por células achatadas, os pinócitos formando uma espécie de epiderme designada pinacoderme (embora não seja um verdadeiro tecido). Entre os pinócitos, há células maiores e alongadas que se estendem desde a parede externa até a parede interna, células dotadas de um poro central, designado poro inalante, que as atravessa de lado a lado. São os porócitos, células que possuem um canal em seu interior. Localizam-se a espaços regulares na parede do corpo da esponja que permite a entrada de água do exterior para a espongiocela, através da abertura chamada óstio.

          A camada interna é formada por células flageladas providas de um colarinho, uma formação membranosa que envolve o flagelo. Essas células, chamadas coanócitos, revestem a esponjiocela e outras câmaras vibráteis internas das esponjas. O batimento de seus flagelos faz com que a água existente em seu interior da cavidade saia pelo ósculo e crie a corrente de água que traz nutrientes e gases. Os nutrientes são filtrados pelo “colarinho” da célula, que não é uma estrutura sólida, mas sim um conjunto de pequenos bastonetes erectos e separados por espaços. Qualquer partícula orgânica ou microrganismo plantônico aprisionado no colarinho é encaminhado para baixo, em direção ao corpo celular e endocitado, ocorrendo uma digestão intracelular, em vacúolos digestivos. Posteriormente os nutrientes são difundidos para a mesogleia ou célula a célula.

         Entre as camadas internas e externas há uma mesênquima gelatinosa, nas quais se encontram células e espículas. As células são dotadas de movimentos ameboides e por isso são denominados amebócitos. São responsáveis pelo crescimento e capacidade de regeneração, pois podem originar todos os restantes tipos de célula (exceto os coanócitos) e produzir as espículas do esqueleto. Estas células podem, ainda, transferir os nutrientes presentes na mesogleia para as restantes células e retirar os produtos de excreção para o espongiocélio. São, ainda, responsáveis pela formação dos gametas;

          As partículas alimentares em suspensão penetram no corpo da esponja através de poros microscópicos – poros inalantes - na sua parede lateral e a água filtrada é retirada através de uma abertura maior – ósculo – na zona oposta á base. Em certas espécies, o ósculo pode ser lentamente fechado. O ósculo encontra-se quase sempre acima do resto do corpo do animal, uma adaptação importante, pois evita a recirculação de água á qual já foram retirados alimento e oxigênio e adicionados resíduos.

         As espículas são elementos esqueléticos que sustentam a parede do corpo e mantêm a esponja ereta.




Referências:

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/bioporifero.php


http://www.coladaweb.com/biologia/reinos/poriferos