sábado, 8 de outubro de 2016

Gimnospermas

Gimnospermas

As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; esperma: 'semente') são plantas terrestres. Elas vivem preferencialmente em ambientes de clima frio ou temperado. Os maiores exemplos do grupo são os pinheiros, as sequóias e os ciprestes.


Essas plantas são vasculares com xilema e floema, raízes, caule, folhas e sementes, contudo não possuem sementes contidas em frutos. As sementes são originadas nos estróbilos femininos.

A maior evolução desse grupo é a semente não ser envolta por um fruto. Essa é uma das características fundamentais durante a evolução, apresentando estruturas produtoras de gametas bem visíveis (fanerógamas), possibilitando a partir de então a conquista definitiva do ambiente terrestre, sem a necessidade de água como meio intermediador para fecundação dos gametas.


Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.


REPRODUÇÃO


Os Estróbilos masculinos são chamados de microesporângios, que por meiose produzem os micrósporos (esporos haplóides), passando por divisão mitótica, originando o gametófito masculino (grão de pólen). Da mesma forma ocorre com os estróbilos femininos, porém, recebendo a seguinte denominação: megaesporângio, resultante nos megaesporos, formando o gametófito feminino (óvulo, contendo a oosfera).


Os gametas se encontram por meio da polinização. Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino, emitindo um tubo polínico conduzindo o núcleo espermático que irá fecundar a oosfera.

Depois da fecundação forma-se o zigoto, dividindo-se por mitose, dando origem ao embrião que se desenvolverá em um novo esporófito, inicialmente com estruturas primárias: com uma radícula, um caulículo e gêmulas. À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém e protege o embrião.

A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.







IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
            Algumas gimnospermas apresentam importância econômica como o pinheiro, explorado para extrair madeira utilizada na produção de papel, resina e verniz e o pinhão, que é a semente do pinheiro-do-paraná, comestível por mamíferos e aves. 

DIVISÃO

Esse grupo é subdividido em quatro divisões: Coniferophyta (coníferas), Cycadophyta (cicas), Gnetophyta (gnetófitas) e Ginkgophyta (gincófitas).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/gimnospermas.php
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/microbiologia/gimnosperma.html
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/gimnospermas.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário