sábado, 10 de setembro de 2016

A radioatividade

A Radioatividade e a Química


Definindo a radioatividade



A Radioatividade é um fenômeno natural ou artificial. Nele algumas substâncias ou elementos químicos, chamados radioativos, emitem radiação e podem, por exemplo, ter a propriedade de impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir fluorescência, atravessar corpos opacos à luz ordinária etc.


A história



Podemos dizer que a história da radioatividade começa com o físico francês Henri Becquerel. Em 1896 ele descobriu a radioatividade do urânio e de outras substâncias.
O físico concluiu que a radiação era provocada pela instabilidade dos núcleos de certos átomos. Ele publicou diversos estudos sobre a absorção da luz e a fosforescência no urânio, percebendo a existência de três tipos diferentes de resultados, que acabou dividindo a radiação em três ramos: o alfa, o beta e o gama.
Isso só foi possível após estudos sobre os Raios-X, feitos em 1895 pelo físico alemão Wilhelm Konrad Röntgen que descobriu acidentalmente um raio que possibilitava uma maneira de ver através do corpo humano.
Como ele não sabia a natureza desse novo raio, ele chamou-o de Raio-“X”. Essa descoberta levou Becquerel a realizar experimentos utilizando filme fotográfico e urânio.
O casal Pierre Curie e Marie Curie juntamente com Becquerel descobriu a propriedade do urânio de emitir raios que impressionavam um filme fotográfico, após diversos experimentos feito com ele.  Marie Curie batizou essa propriedade do urânio de radioatividade.
 Anos mais tarde, o físico neozelandês Ernest Rutherford realizou um experimento que mostrava que a radioatividade surgia do núcleo do átomo, após bombardear partículas alfa em uma fina lâmina de ouro.
E após diversos estudos foi descoberta a Radioatividade. Nem todos trataram esse material com o devido cuidado. Mas hoje sabemos o quanto ele pode ser perigoso.
  

Radiação e o homem

  
RADIAÇÃO ALFA
 
As Partículas Alfa possuem um alcance (distância que ela percorre antes de parar) muito pequeno, por isso são facilmente blindadas (uma fina folha de alumínio pode barra-la completamente). Elas podem ser inofensivas, visto que não conseguem ultrapassar as células mortas da pele de uma pessoa. Porém a inalação ou ingestão delas é muito perigosa.
RADIAÇÃO BETA
Ela é uma partícula de carga negativa (o elétron). São constituídas pelas partículas emitidas pela maioria dos nuclídeos radioativos naturais ou artificiais. Ela possui maior penetração que as partículas alfa, mas se for ingerido os efeitos são muito mais extensos.

RADIAÇÃO GAMA
A radiação é uma onda eletromagnética. Essa substância possui um poder de penetração muito grande. É obtida na maioria pelos nuclídeos radioativos. Porém, quando o material radioativo for beta ou gama é necessário uma barreira entre o operador e a fonte.
A radiação gama é a mais perigosa. Ele não é tão energético, porém quando atravessam o corpo humano podem causar malformações nas células. Ela só é contida por uma parede de concreto ou por algum tipo de metal.

RAIOS-X
Os Raios-X podem atravessar o corpo humano, mas durante a travessia sofre um enfraquecimento, provocando a iluminação de certos sais minerais.  Ele é usado para o diagnóstico e terapia, pois com ele podemos enxergar os ossos do corpo e os tecidos.

RADIAÇÃO DE NÊUTRONS
    Nêutrons são partículas muito penetrantes. Elas podem surgir de colisões de átomos da atmosfera e pela quebra ou ficção de átomos em um reator nuclear. Água e concreto são usadas para barrar a radiação por nêutrons.

INFRAVERMELHO
    É uma radiação eletromagnética invisível, que são emitidas pelos corpos aquecidos. São utilizadas para o aquecimento de interiores e o tratamento de doenças de pele e dos músculos.

ULTRAVIOLETA
    É produzida por descargas elétricas em tubos de gás. Ela é também enviada pelo Sol, cujo 5% de seus raios consistem nesta radiação. Porém a camada de ozônio protege a vida na terra desses raios.
 Ela é utilizada para o tratamento do Raquitismo e doenças de pele, enriquecimento de leite e ovos com vitamina D.
    Essa radiação é dividida em três classes: a UV-A, a UV-B e a UV-C. As ondas que possuem menor período são as mais perigosas ao organismo vivo. A UV-A é a mais perigosa e podem causar queimaduras na pele.
 

Radiação e Meio Ambiente

 Na verdade, o material nuclear libera substâncias radioativas no ar, no solo e na água, contaminando todos os ecossistemas e as pessoas. O enriquecimento e a fissão nuclear do urânio dão origem a dois subprodutos extremamente perigosos: o Césio e o Iodo Radioativo.
O grande problema da radiação no meio ambiente está no tempo de contaminação. Os especialistas explicam que, além de contaminar a vida existente, os índices de radioatividade nesses lugares permanecem altos por décadas e gerações são atingidas pelos efeitos colaterais. Em termos práticos, a radiação não torna o solo infértil, mas contamina as novas plantações.
O decaimento radioativo, processo em que os isótopos radioativos perdem energia espontaneamente, tornando-se átomos mais estáveis e não radioativos, pode levar dias (iodo radioativo) ou décadas (césio). Outro detalhe interessante é que o césio permanece por até 30 dias no corpo humano, mas pode durar mais de 60 anos no meio ambiente, contaminando novamente as pessoas.
 

Referências Bibliográficas 



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