A Segunda Guerra Mundial na História e na Química
“Que
essa ocasião solene faça emergir um mundo melhor, com fé e entendimento,
dedicado à dignidade do homem e à satisfação de seu desejo de liberdade,
tolerância e justiça."
A Segunda Guerra
Mundial ocorreu entre os anos de 1939 e 1945. A grande maioria das nações
aderiu a Guerra, inclusive as Grandes Potências Mundiais.
As nações dividiram-se
em duas alianças militares opostas: O Eixo, formado principalmente por
Alemanha, Itália e Japão; e os Aliados, formados principalmente por Estados
Unidos, Reino Unido e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Os Estados Unidos entraram
na Guerra, devido ao ataque realizado pelo Japão à Pearl Harbor, uma base
militar estadunidense. Após esse ataque eles contra atacaram, reconquistando
terras em posse dos japoneses no pacífico.
Mesmo após a frota
japonesa ser destruída pelos Estados Unidos, o país recusou-se a render-se. O
fim da Guerra dependia apenas da rendição desse país.
A alternativa
encontrada pelo país foi demonstrar todo o seu poder com o emprego de suas armas
atômicas.
O governo estadunidense
acreditava que a Alemanha estava em posse de armas nucleares. Portanto decidiu construir
sua própria bomba.
Tudo o que ocorreu em
função da arma nuclear teve início na década de 30 com Lise Meitner e Otto
Hahn, que foram os descobridores da “Fissão Nuclear”.
O experimento feito
pelos dois para que conseguisse esses resultados foi o seguinte:
Eles bombardearam o
núcleo do elemento químico Urânio com nêutrons, com o objetivo de produzir
algum elemento novo que fosse mais “pesado” do que o Urânio original.
Eles, porém,
descobriram com isso o elemento bário, que era bem mais leve que o Urânio.
Lise, porém, tivera que
fugir da Alemanha pelo fato de ser judia, mas com as informações que recebeu de
Otto ela pode deduzir que o núcleo do Urânio estava ao invés de aumentando o
peso quebrando-se.
Isso foi denominando
Fissão Nuclear. O processo liberava uma grande quantidade de energia. Então
Hahn, juntamente com Heisenberg, pesquisaram sobre a possibilidade de fazer um
processo em cadeia, e isso produziria a bomba.
Heisenberg era aluno de
Niels Bohr, aquele que fora responsável pela teoria atômica. Bohr estão soube
por meio dele dessa possibilidade: que a Alemanha tivesse uma Bomba Atômica.
Com esse conhecimento, Bohr
e seu amigo Albert Einstein, que eram muito influentes nos EUA, escreveram uma
carta para o presidente Roosevelt, informando a ameaça.
E então, em 1941
iniciou-se o chamado Projeto Manhattan. O projeto foi dirigido pelo físico J.
Robert Oppenheimer e era um programa secreto que visava desenvolver a Bomba
atômica, por parte dos Estados Unidos.
Porém, após a
construção da Bomba, o regime Nazista, o que era o alvo dos Estados Unidos,
havia caído, portanto não era sinal de ameaça mais. E o Japão continuava na Guerra,
porém fraca em relação ao país estadunidense.
O Japão não possuía
esperança de vitória. Era questão de orgulho o fato de eles continuarem na
guerra. E isso, segundo historiadores, duraria apenas 3 meses. Porém os Estados
Unidos, diante dessa situação, discutiram se deviam usar ou não a Bomba
Atômica.
O governo estadunidense,
porém, queria apenas intimidar a União Soviética. E precisavam apenas de uma
justificativa plausível para utilizar a Bomba Atômica.
A justificativa
utilizada foi que, para o governo dos Estados Unidos, a invasão da ilha
principal do Japão custara 500 mil vidas estadunidenses. E foi isso o bastante
para que ele colocasse o plano em prática.
Afinal, se todos haviam
se rendido, o verdadeiro motivo seria apenas uma questão de vingança? Ou teria
algo mais? Com certeza, a grande potência estadunidense não se movia por
vingança. Era apenas um pretexto para testar sua nova tecnologia.
E então, no dia 6 de
Agosto de 1945, e no dia 9 de Agosto de 1945, foram testados os resultados dos
diversos estudos de Meitner e Hahn, dos temores de Bohr e Einstein e da
obsessão de Oppenheimer por sua Bomba.
A Bomba lançada em
Hiroshima, no dia 6 de Agosto, era chamada Little Boy e a Bomba lançada em
Nagasaki, no dia 9 de Agosto, era chamada Fat Man.
O Japão assinou a sua
rendição. Embora alguns documentos digam que os japoneses rederam-se após o
ataque a sua fonte de Combustível no dia 14 de Agosto de 1945, o fim da guerra
foi um conjunto de fatores.
Mas, sem dúvida alguma,
a arma nuclear estadunidense possuiu grande peso para que no dia 2 de Setembro o
documento de rendição japonesa fosse assinado e que a Segunda Guerra Mundial
tenha definitivamente acabado.
Em suma, todas as
descobertas que a Química e a Segunda Guerra Mundial trouxeram para o mundo
tiveram os seus prós e os seus contras. Afinal, nem tudo é totalmente bom ou
totalmente ruim.
A Bomba Atômica em si,
embora envolva descobertas incríveis, foi algo que causou muita destruição.
Afinal, massacrar duas cidades, todo o seu povo e, além disso, deixa-los com os
efeitos colaterais e consequências por um longo tempo, são destruições demais
para só um aspecto.
Além disso, a Fissão
Nuclear traz o problema dos resíduos nucleares que podem causar poluição e que
necessitam de cuidados no armazenamento. Um acidente nuclear, por qualquer
motivo que seja, pode ser catastrófico para toda a população e ecossistema.
Porém, como
mencionamos, nem tudo possuí apenas um lado ruim. A evolução química trouxe
vantagens.
Uma delas é a produção
de energia pela fissão que é considerada limpa. Ela é mais barata, o que
diminuí a dependência da energia de um país em relação ao petróleo, que é mais
caro. Essa fonte de energia é mais concentrada, visto que um pequeno pedaço de
Urânio pode abastecer toda uma cidade, além de não depende, como a maioria das
energias, de condições climatéricas.
A História e a Química
trouxeram muito para o mundo que possuímos hoje. E também deixaram marcas no
passado que permanecerão no Futuro.
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