sábado, 10 de setembro de 2016

Sociologia em pauta



Golda Meir, uma ativista política

Golda Meir foi uma política durona, a primeira a chamar a atenção para a escalada do terrorismo internacional. Entre 1932 e 1934, Golda Meir foi a representante do movimento sindical Histadrut – Confederação Geral do Trabalho – nos EUA. Como líder política do Histadrut, negociou ativamente com os britânicos para que mais judeus pudessem ocupar a Palestina, na época em que a Grã-Bretanha temia a reação dos árabes e estava diminuindo a cota de migrantes judeus.
            “Se os palestinos baixarem as armas, haverá paz. Se os israelenses baixarem as armas, não haverá mais Israel.”
            “A única alternativa para a guerra é a paz. E a única alternativa para a paz é a negociação”.
Ela esteve à frente do Estado de Israel durante a ‘’Guerra do Yom Kippur’’, que ocorreu entre Israel e um grupo de nações sob a liderança da Síria e do Egito. Para ela, retirar suas tropas era arriscar a existência do Estado de Israel, já que não seria possível impedir ataques dos palestinos e outras nações árabes. Golda também era a favor de uma política de medidas extremas nas questões relacionadas a atentados, chegando a ordenar o assassinato dessas lideranças.
Em questões sociais podemos citar o seu esforço Durante a II Guerra Mundial, para ajudar os judeus refugiados da guerra a entrarem na Palestina, embora esta atitude fosse uma violação às leis de imigração britânicas, a qual dominava politicamente a Palestina desde a I Guerra Mundial.
             Também podemos citar o seu empenho em defender a convivência pacífica entre Árabes e Judeus, conforme é descrito por ela mesma: “Em abril de 1948 eu mesma fiquei durante horas na praia de Haifa, literalmente implorando aos árabes da cidade que não saíssem”. Esta ação aconteceu durante a ocupação da cidade de  Haifa pelo exército Israelense. Embora esta ação contivesse em si o interesse econômico pois a demandada dos Árabes provocaria o caos na economia local, não deixa de apresentar também um aspecto social, visto que a reboque das intenções políticas, aparece também a preocupação com a situação de pobreza e desamparo a que ficam expostos os refugiados.
Golda começou sua atuação antes mesmo da Independência dos Estados Unidos, em 1921. Atuou anos antes da Segunda Guerra Mundial, na Palestina, trabalhando tanto no país norte americano como na União Soviética. Além disso, ela atuou em meios às guerras entre Síria e Israel e na Guerra do Yom Kippur.
Em 1968 influenciou a unificação de três partidos de esquerda. O Mapai, o Ahduth Haavoda (União do Trabalho) e o Rafi (Movimento de Esquerda) se fundiram formando o Partido Trabalhista. Este último ainda se uniu ao Mapam (Partido Operário Unificado) no ano seguinte, constituindo então a aliança eleitoral Maarakh (Frente Operária).
Logo em sua primeira coletiva de imprensa como primeira-ministra ela afirmou que estaria disposta a qualquer coisa pela paz, exceto o suicídio nacional, já convidando Nasser, presidente do Egito, para negociações. Disse que se fosse necessário iria ao Cairo, a fim de negociar devoluções de território pacificamente. A proposta de negociação só foi aceita por seu sucessor Sadat. Não acatou a resolução da Organização das Nações Unidas que invalidava a anexação israelita de Jerusalém oriental e nem a que ordenava a retirada de Israel dos territórios árabes na guerra dos seis dias. Golda também era a favor de uma política de medidas extremas nas questões relacionadas a atentados, chegando a ordenar o assassinato dessas lideranças.
Logo no começo de sua participação política no já formado Estado de Israel, defendeu diante das Nações Unidas a ofensiva israelense contra o Egito. Também negociou a retirada israelense da Faixa de Gaza e da península do Sinai. Negociou com o rei da Transjordânia, Abdallah, vestida de árabe, na tentativa de impedir um ataque a Israel, que na época se consolidava como Estado. Mesmo fracassando, sua determinação e atitude impressionaram o mundo árabe.

Referências Bibliográficas

http://portalritissima.com.br/2016/02/28/dia-internacional-da-mulher-marco-mulheres-no-poder-golda-meir-categoria-artigos/
https://tomandolugar.wordpress.com/2014/08/12/mulheres-da-historia-golda-meir-biografia/
http://www.infoescola.com/historia/guerra-do-yom-kippur/
https://tomandolugar.wordpress.com/2014/08/12/mulheres-da-historia-golda-meir-biografia/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Golda_Meir
http://www.dw.com/pt/1969-golda-meir-assume-como-primeira-ministra-de-israel/a-781870

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